A compreensão da maioria das pessoas sobre dispositivos de escutas ou escutas vem de assistir televisão, filmes ou livros de ficção populares como o lendário James Bond ou The Good Shepherd, estrelado por Matt Damon.
Nos anos 80 e na Guerra Fria, os tempos e a tecnologia avançaram aos trancos e barrancos, embora isso não signifique que alguma técnica de espionagem desenvolvida na época ainda não seja aplicável hoje.
A Guerra Fria viu o nascimento real de dispositivos de interceptação, não apenas com uma mudança no tamanho dos dispositivos, mas também na capacidade de plantar e disfarçar os dispositivos. Quase 40 anos depois os tempos realmente mudaram!
“99% dos recursos de dispositivos descritos em filmes e televisão populares tem erros e não são tecnicamente possíveis.”
Desde meados dos anos 2000 e o aumento do uso da Internet, houve um grande
aumento nos dispositivos de escuta “prontos para uso”, variando de
complexos dispositivos GSM até a extremidade inferior da escala de dispositivos
FM e UHF. Uma coisa é certa: 100 libras podem comprar um dispositivo
razoável capaz de causar à empresa a perda de informações comerciais vitais,
como danos à reputação e perda de lucros.
No Brasil
Em março de 2017, o ex-presidente Michel Temer teve sua conversa com Joesley Batista, dono da JBS, gravada pelo executivo por meio de aparelho escondido durante um encontro no Palácio do Jaburu. O áudio foi então entregue ao Ministério Público Federal, para o qual o presidente do frigorífico prestou depoimento por meio de acordo de delação premiada.
Antes do episódio, em novembro de 2016, veio a público uma gravação feita pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, com o presidente. Os dois haviam conversado por meio de uma ligação telefônica. “Acho de uma indignidade absoluta alguém meter um gravador no bolso para gravar outrem, não é? Até dizem que isso já tem sido admitido, mas eu pessoalmente, não”, disse Michel Temer, na época.
Agentes do GSI passaram então a exigir que celulares fossem deixados do lado de fora do gabinete para evitar novas gravações; bem como o presidente passou, só então, a usar um celular seguro protegido com criptografia. A instalação recente de equipamentos de contravigilância indicam um reforço dessa estratégia de segurança.
Como se proteger
Existem tecnologias avançadas e discretas que bloqueiam a maioria dos microfones (smartphones, gravadores de voz, escutas, etc) e são ideais para reuniões críticas, onde é preciso inspirar confiança, proporcionar confidencialidade e também proteger contra o vazamento de informação.
Esses equipamentos protegem contra softwares de limpeza forense e dispositivos sofisticados e garantem uma proteção contra audição humana/eletrônica, como é o caso do Speech Protector UNG 52.
Existem ainda modelos que inserem vozes audíveis no ambiente. Apesar da simplicidade da técnica, a barulheira acaba atrapalhando bastante a compreensão de uma conversa gravada.
A procura por equipamentos que blindam salas de gravações escondidas aumentou depois de gravação feita por empresário da JBS, mas vale lembrar que esses aparelhos não são infalíveis.
“O aparelho tem várias saídas que emitem esse ruído. Se a pessoa chega com um gravador no bolso, você tem de dar a sorte de essa saída estar direcionada para o gravador.” alerta Marco Antonio.
Apesar disso, o produto é muito comercializado e as vendas aumentaram depois do caso Joesley.
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Fontes: Nexo e International Intelligence